Oi. Eu sou Rodrigo
Mergulhão. Leio desde o início da infância, escrevo desde o início da adolescência
e, no fim desta, comecei a atuar em bastidores de produções artísticas e de
militâncias sociopolíticas. Em 12/03/2019, lancei meu primeiro livro solo intitulado
“faz café” no jovial bar Treta Club, administrado por meus amigos Robson Leicam
e Bruno Kaelum, em Macapá/AP.
Produzido de forma independente, publicado
pela editora Palavra é Arte de Brodowski/SP, “faz café” apresenta mais de 120
poemas que quebram estruturas composicionais e versam sobre diversas formas de amores, dores e vidas; tempo, existência, tabus e luta social contra
preconceitos e discriminações.
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Para download gratuito de "faz café",
clique na imagem acima. |
Não foi uma noite apenas de autógrafos. Considero a arte um pulsar de
coração coletivo, então convidei amigas e amigos para manifestações culturais. Houve
canto ao violão e flauta com Lara Utzig, vocalista da banda Desiderare, e Larissa
Lage, professora do Centro de Educação Profissional de Música Walkiria Lima. Dança
contemporânea com Iêda Fernandes, professora do Alegretto Studio de Dança e
membro do Interstellar Grupo de Dança. Exposição e sorteio de cadernos artesanais
e demais itens afins de Camila K. Ferreira. Divulgação e sorteio de item da
marca-conceito Ranbow, costura e alfaiataria manufaturadas, por Joaquim Gatz. Discurso
de apoio de Lana Diniz, vice-presidente da
Comissão da Diversidade Sexual e de Gênero da OAB/AP. Declamações poéticas de Kássia Modesto e dos membros Danila Gonzaga, Raíssa
Vieira, Kelvin Vilhena e Frank Palmeirim da família Pena & Pergaminho,
grupo de artes integradas criado em fevereiro/2012 e liderado por Tiago
Quingosta; coletivo este que tive o prazer de assim batizar; atuante principalmente
no diálogo sobre e na produção de poesia e prosa no e do cenário artístico
local.
O evento também serviu de espaço para se dialogar sobre importância de
envolvimento filantrópico, investimento na literatura amapaense, saudação a
amigos artistas falecidos e utilização da todas as formas de arte em mobilizações
sociais contra machismo, feminicídio, racismo e LGBTfobia — além de repúdio a fomentadores
de violência e ódio que, por exemplo, compõem e/ou apoiam atual o governo
Bolsonaro.
Graças ao
apoio de divulgação de Kássia Modesto, foi-me possível convidar a população amapaense
ao lançamento através de variados canais locais de comunicação: “Café com Notícia”,
com Ana Girlene, e “Ensaio Geral”, com Ivo Cannuty, ambos na Diário FM 90.9
Macapá; “Jornal da Manhã”, com Roberto
Gato, na Difusora 630 AM Macapá; “Estado é Notícia”, com Rubson Alves e
Wilk Dias, na TV Tucujú; e “G1 na
Rede”, com Fabiana Figueiredo, na Globo Amapá Rede Amazônica; “Blog de Rocha”, por
Elton Tavares; “Portal Café com Noticia”, por Lílian Monteiro; “G1.com”, por Victor
Vidigal; e “Coluna ON”.
O montante R$
1.150,00 (um mil quinhentos e cinquenta reais), pela venda de 46 (quarenta e seis)
exemplares de “faz café” até o dia de seu lançamento, foi integralmente doado
em 18/03/2019 ao Abrigo São José, entidade filantrópica de Macapá criada em
1965, que atende idosos e idosas em situação de vulnerabilidade, situado à av.
Padre Júlio Maria Lombaerd, nº. 134, bairro Santa Rita.
Hoje o
livro está disponível na Livraria Acadêmica (Macapá Shopping Center) e na
Livraria Public (Villa Nova Shopping Center), no bairro Central da cidade. Esta
segunda etapa das vendas consiste em doar 75% do montante até 30/06/2019 à Casa
da Hospitalidade, entidade no município vizinho Santana/AP voltada ao
atendimento de idosos, crianças e portadores de deficiências.
Estou em
fase de doação de volumes a instituições públicas amapaenses de ensino e
cultura como Biblioteca Pública Estadual Elcy Lacerda, Colégio Amapaense, Universidades
Federal e Estadual do Amapá e Instituto Federal do Amapá. E igualmente a
bibliotecas públicas de órgãos estaduais de variados setores como Ministério
Público e Tribunal de Justiça.
É só o
início. Ou o desenvolvimento de uma vida que começou na leitura durante a
infância. Outros projetos socioartísticos já estão em pré-produção sob a marca “Dasmana”,
amadora produtora de conteúdo audiovisual criada por Renato Nascimento e por
mim, apresentada pela primeira vez ao público presente no lançamento de “faz
café”.
Arte também
pode ser utilizada como ferramenta de luta contra pessoas desumanas e na
desmitificação de governantes fascistas. Assim é possível compartilharmos mais
felicidade e fazer cumprimento à responsabilidade social. Eu te chamo
a fazermos mais. Em conjunto. Porque em tempos de crise, nosso amor pode vencer
alheios ódios e somos bem mais resistentes quando ninguém solta a mão de
ninguém.
Mergulhão
P.s.: o registro
fotográfico do lançamento foi realizado por Ana Lages e está disponível na
página afim criada no Facebook: https://www.facebook.com/events/585272891885073/?active_tab=discussion.