29 de mar. de 2019

faz café

Oi. Eu sou Rodrigo Mergulhão. Leio desde o início da infância, escrevo desde o início da adolescência e, no fim desta, comecei a atuar em bastidores de produções artísticas e de militâncias sociopolíticas. Em 12/03/2019, lancei meu primeiro livro solo intitulado “faz café” no jovial bar Treta Club, administrado por meus amigos Robson Leicam e Bruno Kaelum, em Macapá/AP.

Produzido de forma independente, publicado pela editora Palavra é Arte de Brodowski/SP, “faz café” apresenta mais de 120 poemas que quebram estruturas composicionais e versam sobre diversas formas de amores, dores e vidas; tempo, existência, tabus e luta social contra preconceitos e discriminações.


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de "faz café",
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Não foi uma noite apenas de autógrafos. Considero a arte um pulsar de coração coletivo, então convidei amigas e amigos para manifestações culturais. Houve canto ao violão e flauta com Lara Utzig, vocalista da banda Desiderare, e Larissa Lage, professora do Centro de Educação Profissional de Música Walkiria Lima. Dança contemporânea com Iêda Fernandes, professora do Alegretto Studio de Dança e membro do Interstellar Grupo de Dança. Exposição e sorteio de cadernos artesanais e demais itens afins de Camila K. Ferreira. Divulgação e sorteio de item da marca-conceito Ranbow, costura e alfaiataria manufaturadas, por Joaquim Gatz. Discurso de apoio de Lana Diniz, vice-presidente da Comissão da Diversidade Sexual e de Gênero da OAB/AP. Declamações poéticas de Kássia Modesto e dos membros Danila Gonzaga, Raíssa Vieira, Kelvin Vilhena e Frank Palmeirim da família Pena & Pergaminho, grupo de artes integradas criado em fevereiro/2012 e liderado por Tiago Quingosta; coletivo este que tive o prazer de assim batizar; atuante principalmente no diálogo sobre e na produção de poesia e prosa no e do cenário artístico local.

O evento também serviu de espaço para se dialogar sobre importância de envolvimento filantrópico, investimento na literatura amapaense, saudação a amigos artistas falecidos e utilização da todas as formas de arte em mobilizações sociais contra machismo, feminicídio, racismo e LGBTfobia — além de repúdio a fomentadores de violência e ódio que, por exemplo, compõem e/ou apoiam atual o governo Bolsonaro.

Graças ao apoio de divulgação de Kássia Modesto, foi-me possível convidar a população amapaense ao lançamento através de variados canais locais de comunicação: “Café com Notícia”, com Ana Girlene, e “Ensaio Geral”, com Ivo Cannuty, ambos na Diário FM 90.9 Macapá; “Jornal da Manhã”, com Roberto Gato, na Difusora 630 AM Macapá; “Estado é Notícia”, com Rubson Alves e Wilk Dias, na TV Tucujú; e “G1 na Rede”, com Fabiana Figueiredo, na Globo Amapá Rede Amazônica; “Blog de Rocha”, por Elton Tavares; “Portal Café com Noticia”, por Lílian Monteiro; “G1.com”, por Victor Vidigal; e “Coluna ON”.

O montante R$ 1.150,00 (um mil quinhentos e cinquenta reais), pela venda de 46 (quarenta e seis) exemplares de “faz café” até o dia de seu lançamento, foi integralmente doado em 18/03/2019 ao Abrigo São José, entidade filantrópica de Macapá criada em 1965, que atende idosos e idosas em situação de vulnerabilidade, situado à av. Padre Júlio Maria Lombaerd, nº. 134, bairro Santa Rita.

Hoje o livro está disponível na Livraria Acadêmica (Macapá Shopping Center) e na Livraria Public (Villa Nova Shopping Center), no bairro Central da cidade. Esta segunda etapa das vendas consiste em doar 75% do montante até 30/06/2019 à Casa da Hospitalidade, entidade no município vizinho Santana/AP voltada ao atendimento de idosos, crianças e portadores de deficiências.

Estou em fase de doação de volumes a instituições públicas amapaenses de ensino e cultura como Biblioteca Pública Estadual Elcy Lacerda, Colégio Amapaense, Universidades Federal e Estadual do Amapá e Instituto Federal do Amapá. E igualmente a bibliotecas públicas de órgãos estaduais de variados setores como Ministério Público e Tribunal de Justiça.

É só o início. Ou o desenvolvimento de uma vida que começou na leitura durante a infância. Outros projetos socioartísticos já estão em pré-produção sob a marca “Dasmana”, amadora produtora de conteúdo audiovisual criada por Renato Nascimento e por mim, apresentada pela primeira vez ao público presente no lançamento de “faz café”.

Arte também pode ser utilizada como ferramenta de luta contra pessoas desumanas e na desmitificação de governantes fascistas. Assim é possível compartilharmos mais felicidade e fazer cumprimento à responsabilidade social. Eu te chamo a fazermos mais. Em conjunto. Porque em tempos de crise, nosso amor pode vencer alheios ódios e somos bem mais resistentes quando ninguém solta a mão de ninguém.


Mergulhão

P.s.: o registro fotográfico do lançamento foi realizado por Ana Lages e está disponível na página afim criada no Facebook: https://www.facebook.com/events/585272891885073/?active_tab=discussion.