1 de abr. de 2016

Dos filamentos

Tu deslaçaste nossa corrente e falta corda n’ânimo em mim
[como o vil grito que rasga pregas na goela em flauta de quem rouxina
[e o pio piano por romper nervos da harpa esvaem-se tecendo noite:
[o fio de outrora em teu corpo viola que hoje pendura-me à dor-cordel
[ontem foi fibra da esperança com qual linhei tua vida a minha
[e o frio agora me vela tanto que despendula o pingente à esquerda;
[resta-me ao peito barbante tenso a pulsar pausas em descadências
[desallegretto molto prestissimo più vivace ma niente troppo.


Mergulhão

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– – – – – – – – – – – – – – – – – – o que viu nessa estrada?