Bom dia, Pequeno Sol.
Alvoradas na janela leste,
recebo-te em vitória e gozo.
Sentado à varanda em neblina,
testemunho a personificação
que abraço para rotina.
Como justo nazireu,
somente um sorriso teu
guarda-me de males cinéreos,
rasga leões que me ruminam,
mata pecados filisteus que
minh’alma acossam.
Findo teu reino em luz,
crepúsculos à janela oeste
choro por perder-te em noites
e me deito feito feto ao
leito,
lânguido e por ti oscilante.
Boa noite, Pequeno Sol.
Mergulhão