toda nua de segredos
ao
surgir do alheio sol.
Cada
passo que tu davas,
muita
angústia te escorria.
Como
o choro de um peixe
que
se choca com cardume
que
o arrasta para o cume
de
um mar morto em extensão.
Então
li que eras crua,
pois
fizeste, dos teus medos,
colcha,
pantufa e lençol.
Alimentavam-te
larvas,
ordenhava-te
sangria;
nos
teus olhos, nem um feixe
do
que antes era o lume
do
motivo do ciúme
de
qualquer constelação.
Quero
que saibas ser tua
diária
conta de meus dedos,
a
lamúria em ré bemol,
possessão
em virgens canvas,
oração
e romaria
que
mui fiz pra que te deixe
a
tristeza que te assume
e
mesmo sem fome ou gume
te
lacera o coração.
Mergulhão
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– – – – – – – – – – – – – – – – – – o que viu nessa estrada?