pra qu’eu fique com teu cheiro todo o dia em cada dedo.
E
se eu uso o travesseiro teu durante a tua ausência
é
pr'afugentar receio do esquecer de tua fragrância.
Nem
teu hálito às três e trinta de uma madrugada
me parece como o lado de uma cama há mui mofada.
Saiba
qu’inda que te sirvas do teu mais caro perfume,
sobra
à Rosa das Mais Rosas, comparada a ti, chorume.
Só
por isso, amor, exala e deixa longe ir teu rastro;
pois
se às cegas eu bem posso te sentir de castro em castro,
quem
dirá inebriado, eu, errante pelo mundo:
te
coroo suserana deste sujo vagabundo.
Mergulhão
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– – – – – – – – – – – – – – – – – – o que viu nessa estrada?