Até
te conhecer,
eu
não decifrava os escribas de Deus.
Hoje
lhe peço mais dias a ti e, se for dele intento, contigo.
Até
te conhecer,
eu
não mais cria no amor-d’Os-Antanhos.
Hoje
por nossos abraços de horas tu sentes meu peito em furor.
Até
te conhecer,
eu
não lia cor mesmo em flor fluorescente.
Hoje
brigam girassóis por qual te será o meu mimo ao café.
Até
te conhecer,
eu
sucumbia aos meus íncubos vícios.
Hoje
sustento-me em ti e por ti por seres meu membro e em mim.
Até
te conhecer,
eu
não rimava paixão com teu nome.
Hoje
todo alexandrino é rascunho raso às minhas serenatas.
Até
te conhecer,
eu
nunca exerci a minha apoteose
de
limbo até sonho, de lodo até Lótus, de ignorar-me até te conhecer.
Mergulhão
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– – – – – – – – – – – – – – – – – – o que viu nessa estrada?