Tu
que cozes meu amor
à
marinada,
sabes
bem que nada sou
sem
ti, menina.
Como
orquídea azul me enfeitas
a
varanda
que
meu coração — teu feudo —
há
mui circunda.
Posso
ser piegas, abissal clichê;
mas
só quando não te tenho o nada sobra:
nada-soul,
a
nada vou,
em
nada voo;
nado
a dor
a
lufadas de panapaná-cardume de peixinho-borboleta
que
sem fôlego mergulha céu a mar.
Que
não sobre nada, pois,
de
nosso amor
quando
nós formos depois
alimentar
o
rito da vontade mutual de
(sobraçados
sobre
estrelas supernovas)
sobre
o peito um do outro parolar
sobretudo
sobre
nada em
sobrenaturalidade
— sobremesa para a vida confeitar.
Mergulhão;
para Genniffer Moreira.
para Genniffer Moreira.
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– – – – – – – – – – – – – – – – – – o que viu nessa estrada?