a te acautelar de que em mim estás seguro.
Aninho
tua fronte no meu peito-forte
a
te certificar de que lá é teu ninho.
Aqueço
teu corpo bem côncavo ao meu
a
te reconfortar ao calor do acalanto.
Ainda
que o andar solitário me seja norte,
caminhar
contigo me trilhou novo rumo.
Mesmo
que à noite eu, só, esteja pleno,
é
nela que há complemento por um sermos.
Antes
meu espírito errante vagava na ausência;
hoje
meu ânimo goza apenas em tua presença.
Por
isso e tudo é só por ti o nascimento
— todo dia — do qual provo e ouso vir.
Eu,
então, renato, nascido de novo,
como
a Semente-Sol, a Criança da Promessa
em
natalício rito de luz n’A Noite do Inverno,
findo e reato meu ciclo em ti por nós.
Mergulhão
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– – – – – – – – – – – – – – – – – – o que viu nessa estrada?