pinga,
querida.
Não
te derrames desvario como Amazonas
de
foz selvagem em pororoca mui barrenta.
Aporta
no poeta
a
pedir paz aos passarinhos:
quando
fluir o desemboque de tentar ser-me afluente,
pinga,
querida.
Não
oceanes nesse mangue
de
meu marginal amor.
Pinga
gota e gota
do
teu mel de-va-ga-ri-nho,
que
a vida é rio que corre leve
e,
quanto mais leve, mais linda.
Mergulhão