se
pôr à torre a contar.
Quis
o Cruzeiro do Sul
e
vagar onda além-mar.
Pintou
tristezas de âmbar,
deu
a olhos cor-de-mel;
sempre
com espírito alerta,
rasgou
de santos o véu.
Aos
corações foi afável:
amou
de Jorge a Roberta.
Ao
povo fez-se o ecoar
qu’alma
a sofrer necessita.
É com desmedido pesar no presente momento que
comunico a Vossa Senhoria que o supracitado poeta hoje não mais canta porque o
instante a ele agora inexiste por conta do grave acidente interno que lhe
sobreveio durante a demais pacata madrugada do último vinte e nove do corrente
ano de Nosso Senhor: ocorre que o indivíduo perdeu-se em um beco de páginas em branco
sem luz e se pôs a correr em busca de inspiração até bater a cabeça em um tinteiro-tonel
sem nanquim e a partir de então padece de tamanho bloqueio que infelizmente lhe
impede de concluir o
Mergulhão
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– – – – – – – – – – – – – – – – – – o que viu nessa estrada?