Limando amor.
Num passado com imperfeição,
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eu
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amava assim: eu te amava. Mas
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tu
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amavas nutrir tola ilusão por
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ele.
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Amava, ele, outro; era fato.
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Nós
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amávamos, então, o que no fim era inalcançável.
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Vós,
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amáveis leitores, são testemunhas de que
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eles
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amavam flechas de um Eros bufão.
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Após sobreviver ao recente ontem,
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eu
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amei e aprendi – posso enfim dizer.
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Tu
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amaste te escorrer pelos dedos d’
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ele;
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amou, tal calhorda, fazer-te corda cheia de
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nós.
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Amamos, meu querido, terceiras margens de rios.
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“Vós
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amastes o erro!”, bradaram-nos.
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Eles
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amaram-nos cegos.
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Com as todas minhas fibras, hoje
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eu
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amo; a mim.
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Tu
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amas ainda, coitado, aquele
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filho-de-puta.
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Ama o desamor o covarde de si mesmo.
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Nós
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amamos, pois, o que merecemos.
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Vós
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amais agora por aprender que
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eles
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amam, sim; o que lhes convém, porém.
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Resultado: indicativo de dor.
Mergulhão
Poxa não tem o app pra seguir, baby. ComoFAZ? ;*
ResponderExcluirGenni, minha bela, sou hanalfabetson nessa área! kkk Diga aew o q preciso fazer, ok? Bjão ;)
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