eu
quero ombros, um afago lento,
toda
a hora que por medo foi perdida.
Chega
de falar de choro:
não
quero pranto, súplicas, tormento,
não
quero ser fraco ou poço em mau agouro.
Chega
de gostar de dor:
eu
quero brisas, cabelos ao vento,
fortes
esperanças de um novo amor.
Chega
de colher angústia:
sonho
com doce melodia em canto
tão
reconforte que só dê alegria.
Chega
de ficar sozinho:
eu
quero flores, nuvens, serenatas,
minha
Lua em prata sobre meu caminho.
Chega
de esperar por nada:
desejo
risos, sonetos, sonatas,
chocolate
quente em noite então gelada.
Chega
de vãs utopias:
quero
certeza de novas conquistas,
entender
o crível com mil fantasias.
Chega
de morrer aos poucos:
a
vida é bela e dizem os sofistas
que
viver morrendo é coisa para loucos.
Mergulhão
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– – – – – – – – – – – – – – – – – – o que viu nessa estrada?