Sou desses de
álcool.
Sangue fino tinto
suave.
Nada mais que um
afogar.
Guardar teu
perdão rubro no peito.
No pulmão que
sobra.
O direito.
O anárquico
embora foi e furtou coração.
Nunca precisei.
Só me custou
remédio.
Estômago ruge
porque não te como.
Sim, tu morreste
e arranjei teu pedido.
Enrolei-te em
seda e traguei tuas cinzas num dia nublado.
Tocava Malina.
A de Beethoven.
Mas meu ser invejou
Maria.
Aquela nas rochas.
Onde ansiei causar
trauma à cabeça.
Minha ou tua.
Tanto faz: eu não
ligo.
Não mais.
Nem telegrama.
Nunca te tive?
Mentira, caralho.
Honra os ovos ao
menos.
Ou faz deles
drinques.
Sou desses de
álcool.
Lembra.
Mergulhão
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– – – – – – – – – – – – – – – – – – o que viu nessa estrada?