foda-me,
amor.
Não
caia em mim;
eu
não presto:
trepo
fácil no muro da moral,
só
sirvo nu,
mesmo
no carro ou na pista a ferver.
Não
se lance em romance,
mal
ouse o platônico.
Foda-se!
“Amor”?!
À
merda: uso e reciclo.
“Amor”
mesmo?!
Não
quero rir; só gozar.
Em
ti.
Litros.
Luas.
Sachês.
Pregas.
Que
se rompam todas as fibras da insanidade.
Não
seja tolo a morrer de amores
nem
invente menu de cardíacas dores.
Senão
não sou chulo, não chupo e te chuto sem volta.
Somente
me tome
por
braços e pernas em laços, amassos,
em
matos, tabernas.
E
me preencha.
Sim, repito: preencha.
Sim, repito: preencha.
Seja
rude e bem grosso
— tem de ser grosso comigo;
eu
não sei ter termo e juízo.
Se
for foda mesmo, apenas me foda, amor.
Afinal,
para que contos de fada se se pode contar foda?
Fodâmo-nos.
Depois
fecha a porta.
Tá?
Mergulhão
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– – – – – – – – – – – – – – – – – – o que viu nessa estrada?