não
somente como tolo ancore
em
corações de mera onda em dores.
O
porquê, meu bem, cê bem já sabe:
para
que, quando para um porto for,
que
seja em pleno litoral de cores.
Galope
em nuvens e sem rédea voe;
construa
torres e de lá se lance.
Abra
suas asas, sim, todas as seis;
sem
medo jogue-se: planar cê sabe!
Até
o dia em que a raiz se teça
e
então decida em fértil solo estar.
Invada
adegas ou beba de maltes,
não
de barril de torpe e vil cicuta.
Seja
boêmio sem modéstia em vão,
porém
ciente de que existe fonte
a
doar água que cê tanto busca
nessa
jornada de sede de amor.
Mergulhão
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– – – – – – – – – – – – – – – – – – o que viu nessa estrada?