Forcei
meu parto ao partir minha mãe.
Por
isso então voo de calha em calha,
lapido
conto que a pena valha,
ensaio
canto que sangre goela.
Sozinho
apenas sei superviver.
Lanço-me
ao fato — sorte é para o fraco
que
mal distingue em qual sopro fluir.
Eu
sou a lei de um clã titã só eu.
Declino
verbos-carne e mortais homens,
tombo
romanos idiotas deuses
e
fundo democracias por rir.
Eu
tenho a força construtiva em mim.
Descarto
o fútil à la inutilia truncat
e
enterro o mero que insiste existir.
De
que ainda repetir comuns
e
ser do poviléu apenas outro?
Só
quem goza assim é o muito pouco
que
não entende de poder e o quer.
Eu
sou o poeta
e
tenho a vida aberta;
mantenho
o que tu chamas “alma” alerta:
cultivo
a força criativa em mim.
Mergulhão
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– – – – – – – – – – – – – – – – – – o que viu nessa estrada?