1 de abr. de 2013

Vassalo

Ao adoecer por não mais saber ser vida,
apenas reine
sobre mim
e em mim faça castelo, minha pedra.
Asa te fiz e também raiz
para ao além chegar e fincar na volta.
Eu temo por ti:
quem muito se desprende,
como espuma em praia,
pouco ancora no si mesmo.
Me dê você
 que a mim já tem 
e resseja o que um dia foi,
refaça o que sempre fui,
reteça o então seremos.

Mergulhão

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– – – – – – – – – – – – – – – – – – o que viu nessa estrada?