Venhe
e seje minha macaquinha!
Arranha
tua unha na minha costa
pra
mim guardar tua marca de tuíra.
Me
sorre aquele riso sem três dente
e
beija sem a escova da manhã.
Deliro
quando deita toda nua
no
pátio ou lá na área da cozinha
preu
apalpar teu bucho de cerveja
e
brincar de pinçar teu bico esquerdo,
que
é mais tortinho e preto que o direito.
E
quando teu olhar me segue a esmo,
não
sei se por sonhar ou por ser vesga?!
Tu
é o meu quintal de paraíso,
mais
bela e deusa que Circe e Medusa!
Com
quem mais cataria cravo e lêndea?
Quem
mais aceitaria meus seis filho?
Quem
mais disputaria peido em rede?
E
quando toma banho em caixa d’água
lavando
tuas calcinha com meu lenço?!
Já
disse que te adoro bem loirinha
doirando pêlo à laje da vizinha?
doirando pêlo à laje da vizinha?
Me
deixa eu se perder no teu cabelo
do
suvaco, do umbigo até a virilha.
Mas
somente uma súplica que faço,
pois
nem com essa Cão Tinhoso pode:
uma
coisa é roçar monocelha,
outra
coisa é nós dois de bigode.
Mergulhão
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– – – – – – – – – – – – – – – – – – o que viu nessa estrada?