16 de dez. de 2013

Amor à nossa gramática

Meu coração é teu adjunto adnominal
e teu pronome é só meu
já que sou tão possessivo.
Deixemos de lado a forma culta de amar
e nos entreguemos à arte do coloquialismo amoroso.
Não seria bem menos complexo
ou um tantinho mais compreensível?
Tentemos o amor deste modo
assim nosso, assim solto e libérrimo.
E, contrariando o amigo poeta:
posto que é chama, seria infinito
para todo sempre e não somente até quando durasse.

Mergulhão

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– – – – – – – – – – – – – – – – – – o que viu nessa estrada?