Mia bela Dona
põe-se a me pisar.
Que faço eu agora
sem mia Senhora
saber que é a
madona
que vivo a amar?
Mia doce Alma
não olha p’ra
mim.
Que faço eu agora
sem mia Senhora
ouvir esta clama
sem não e sem
sim?
Já montei cavalo;
no punho há
espada.
Mas mia Senhora
não me quer agora.
E fico vassalo
da vã dor do
nada.
De seu palacete,
canto versos
meus.
Mas mia Senhora
não me quer
agora.
Nem ramalhete,
rosa em camafeus.
Mia pura Moça
esquece que vivo.
Que faço eu agora
sem mia Senhora
fazer qu’eu não
possa
ser fiel escravo?
Por mais qu’essa
luta
não passe mui
disto,
mia jovem Senhora,
um dia, a sua hora,
retira-me a coita
pela qual existo.
Mergulhão
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– – – – – – – – – – – – – – – – – – o que viu nessa estrada?