Não se faz poesia para conta de
dedos.
Impossível será.
Faz-se por vício simples,
quando se gosta e não,
porque se quer e não.
Não se faz poesia para conta de
dedos.
Seria matá-la e a si;
como colar de conta
partido por patético adorno de
ego.
Faça poesias para contá-las.
Mergulhão
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– – – – – – – – – – – – – – – – – – o que viu nessa estrada?