1 de nov. de 2012

Por que poesia

Por que a vida tem de ser assim tão indefinida?
Tudo fica fora de lugar e ao mesmo tempo com nexo
que a falta de sentido embaralha-me a cabeça.
Então tento achar respostas aos constantes enigmas
sobre a brevidade ou não da existência neste torto mundo.
E questiono a efemeridade do tudo agora quase nada,
decifrando os fugidios instantes que me preocupam quando vão.
Mas a tarefa de compreender a essência do viver humano
não cabe a um ser igualmente distante de seus motivos.
Por isso — e somente por isso — sou poeta e com minhas letras
venço o mito de nossas cavernas e o meio sem definição.

Mergulhão

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– – – – – – – – – – – – – – – – – – o que viu nessa estrada?