16 de nov. de 2012

Poesia, idiota.

Se te quero é porque te tenho em poesia,
idiota.
Quem corre em ladeiras de Elíseos
capotando, insano, abaixo,
isento de dor por apenas amar
não se torna digno ao menos de aposta
que pode dar certo no simples tentar?
Então me abrace em surpresa
e me beije sem planos;
mergulhe em mim, comigo, que é bom!
Mas ainda que nada te cause esta
poesia idiota
por mal poesia ser
(não tu, mas meu ser:
má poesia de mau verso que mal rima),
só quero que morras feliz; não só.
Só digo ter muito de ti:
fizeste-me tu
 idiota.

Mergulhão

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– – – – – – – – – – – – – – – – – – o que viu nessa estrada?