esta nunca deixará de perfumar aquela.
Pois o que existe nela é mais que flor
e, por mais que haja cego corte insensível,
ainda que, em vermelho, sangre, a rosa, a dor,
ao menos uma alva pétala sempre será bela.
Ao menos a essência do que foi ao artista posa.
Mesmo que, para longe, leve, o vento, a pluma,
ou em frente ao sol a nuvem ele ponha,
sempre haverá vela a esperar seu assobio
e jogados longos cabelos procurando brisa.
Ainda que ele traga gotas de chuva e frio,
com ele vão e vêm pedidos de quem sonha,
só dele vem e vai, de Deus, cadência alguma.
Mergulhão
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– – – – – – – – – – – – – – – – – – o que viu nessa estrada?